118 - Ele o tal ...

Aí quando se pensa que sossegou, o músculo cardíaco começa a bater naquele ritmo novo, já velho conhecido.
O fluído vital, "tira um racha" nas veias e parece encher todo o fisíco de energia.
Pior que se concentra todo no rosto, deixando-o tão corado, que dá a impressão que vai "morrer-se de vergonha" por qualquer bobagem. E as mãos? As coitadinhas "congelam".
E bobagem é o que não falta acontecer quando ele retorna. Fica-se todo sem jeito.
O corpo, como que por ele impulsionado - mesmo tímido - quer sair "bailando" por aí.
Os pés pisam "nas nuvens"...
A boca não quer parar de se curvar para cima, os dentes exigem serem apresentados toda hora.
Ainda que desafinada a voz quer ser libertada e cantar - céus! Os ouvidos não reclamam - quanto mais romântica a canção, melhor, não importa afinação.
Come-se menos, imagina-se viver de Sonho...Aff !
Os olhos enxergam mais. Tudo fica mais colorido.
A Paciência não tem limite e até a mente se expande, a Inspiração instala-se mesmo de uma vez. E aí é tanto escrito, desenho, imagem, tudo tão romântico...
A mente se expande? Ah, Ela se torna prisioneira ao mesmo tempo.
Só pensa "naquilo" - refiro-me ao Ser Amado, não na consequência de tanto pensar, afinal, o que Você pensou?
E assim, Ele surge desarmando uma por uma as barreiras que haviam sido feitas para impedir seu retorno.
E o danado do Coração abre os braços, mesmo inseguro que dessa vez, Ele fique.
Bem-Vindo de volta.
...Amor.